Quem está a fim de ir para fora do país, mas não se sente aventureiro o suficiente para tentar um mochilão, tem, como alternativa, o intercâmbio. E o legal é que programas assim não servem apenas para turismo. Geralmente, há outras atividades envolvidas, como estudo de idiomas, trabalho voluntário e estágio em empresas.
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São várias as maneiras de se conseguir um intercâmbio. O imprescindível é encontrar uma empresa séria e de boas referências. Entre as garantias que o programa ofereça, são importantes o seguro saúdee as condições de hospedagem, seja em residência estudantil ou casa de família. Vale a dica: converse bastante com o pessoal da agência e tire todas as dúvidas possíveis.
A Associação Brasileira de Intercâmbio Cultural (ABIC) pode auxiliar você a montar um programa de intercâmbio bem interessante. Entre as opções, há, até mesmo, a produção de um programa de rádio para imigrantes – trabalho exercido na Suíça.
Outra agência de credibilidade é a AFS Intercultura. Inicialmente uma organização de enfermeiros que trabalhava na Primeira Guerra, eles, hoje, investem em intercâmbio cultural. É a idéia (talvez) utópica de que, através da experiência com uma cultura distante, possa-se entender melhor as diferenças e evitar conflitos entre nações.
Encontrada a agência, basta escolher o destino da viagem. Muitos intercambistas vão para a Europa pela facilidade com que se pode viajar de um país a outro no continente. Há os dispostos a experiências mais exóticas, indo parar em países africanos e asiáticos.
Agora, quem está a fim de gastar um pouco menos tem sempre a oportunidade de viajar pela América Latina, que sai mais em conta. Avalie, também, a disponibilidade para viajar em épocas que não sejam alta temporada. Assim, você evita filas em aeroportos, além de preços abusivos em restaurantes, lojas e atrações turísticas.
Post de Rafael Tourinho Raymundo